É por volta das 6 horas da manhã... Entre sombras e ecos, a mente anseia. O vazio se estende, um manto sombrio, E o coração pulsa, num ritmo frio. É por volta das 6 horas da manhã Me sinto muito sozinho E durante toda a madrugada acordado as estrelas parecem me observar, distantes, serenas. Enquanto sinto este vazio imenso a lua parece chorar Cada suspiro é um grito abafado, De um ser que se sente, no mundo, isolado. A minha solidão é um espelho, refletindo o nada, Uma dança sem par, uma estrada calada. É por volta das 6 horas da manhã E no vazio, a essência se apronta. É no silêncio que a verdade se revela, Você permea os meus pensamentos Enquanto a sua ausência cava um abismo de dor e saudades. G.D.