O DIABO E O NEPOTISMO EVANGÉLICO
A sua Igreja provavelmente comete Nepotismo.
O que é nepotismo?
Nepotismo é a "Tendência em favorecer parentes e brindar pessoas relacionadas com cargos ou prêmios".
O nepotismo religioso é praticado quando o desejo de poder e dominação tomam conta das mentes e corações, levando os ministros religiosos para expandir suas influências a colocarem sua própria família em posições estratégicas de liderança, com o propósito insano de manter o controle e apropriar-se da Casa de Deus. Nestes casos, o indivíduo que acessa uma liderança ou um ministério e até mesmo um cargo eclesiástico alcança por causa de sua proximidade consanguinea e lealdade ao governo em questão, e não por seu próprio mérito ou habilidade ou até mesmo por questões democráticas. O Nepotismo religioso É no mínimo imoral,antiético, e uma prática pecaminosa perversa.
Mateus 12: 46,50
Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar com ele.
Alguém lhe disse: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo".
Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?", perguntou ele.
E, estendendo a mão para os discípulos, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos!
Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Fica bem claro que a Igreja verdadeira de Jesus Cristo não cabe nepotismo. Não foi porque Maria era mãe ou porque os irmãos consanguíneos de Jesus o reivindicavam afim de obter prioridades e maiores atenções e privilégios, para Jesus todos de igual modo.
Os vícios do nepotismo são muito comuns nas igrejas cristãs de hoje. O pastor que quer se posicionar no rebanho de Deus coloca sua própria família em posições estratégicas de poder e controle sobre os demais.
Vejamos algumas primicias do nepotismo diabólico :
O Controle sobre o dinheiro.
Geralmente esse cargo de tesouraria da igreja detém maiores níveis de consanguinidade como por exemplo esposa do pastor, filho do Pastor, Neto, irmão de sangue avô,sogro.
Com essa posição delegada, o ministro garante o controle das finanças. O único que saberá as quantias exatas de dinheiro que entram e saem será de domínio particular. Eles gerenciarão os talões de cheque, poupança e débito, com total autonomia. Aqui a família poderá manipular as quantias de dinheiro e pegar o que eles quiserem e usá-los em qualquer coisa que eles queiram, sem ter que prestar contas a ninguém. Quase todas as igrejas independentes, mas também aquelas com caráter de Denominação, têm um sistema no qual a família do pastor serve como tesoureiros. É uma maneira muito perspicaz de exercer controle sobre as finanças. É claro que esta é uma prática ilegal, pois se presta a apropriação indébita de fundos e movimentos bancários suspeitos.
As leis federais dizem que nenhum parente pode ser colocado na lista de oficiais primários da Igreja. É uma forma bem conhecida de corrupção, e na qual muitos governos hoje estão colocando a lupa. Alguns pastores sabem disso e às vezes não colocam a esposa diretamente como tesoureira, mas como segunda signatária do talão de cheques ou como contador. O objetivo é sempre o mesmo, ter controle das finanças direta ou indiretamente. Conheci um pastor que, a fim de evitar qualquer suspeita por parte da congregação sobre a questão de lidar com dinheiro em vez de colocar sua esposa, colocou na tesouraria o seu cunhado. É o mesmo macaco com uma peruca diferente.
A legislação do governo também declara, em relação a organizações sem fins lucrativos, que os tesoureiros ou qualquer oficial da igreja primária deve desempenhar sua função apenas por um período de dois anos. Em muitas igrejas, essa exigência legal não é cumprida, uma vez que os membros da família do pastor ocupam posições permanentes. É claro que não há transparência. Não há integridade. Eles permeiam mais os interesses egoístas de uns poucos, aprisionados pela ganância e intoxicados pelo poder, do que o bem comum da obra de Deus. Estes são os vícios do nepotismo introduzidos nas heranças de Deus.
O Poder sobre a liderança. Os filhos do pastor ou parentes próximos em posições específicas.
Os pastores movidos pela intenção de cobrir tudo o que puderem e ter a forte convicção de que a igreja é parte de seu patrimônio pessoal colocarão seus filhos em posições de autoridade na liderança da igreja.
Se, por exemplo, um de seus filhos é um músico, embora ele não tenha as habilidades para comandar uma área tão importante como o elogio, apenas pelo o fato de ser o seu filho, o pastor vai colocá-lo como diretor de departamento. Ele colocará outro de seus filhos como o encarregado dos porteiros, outro como o coordenador do diácono ou o ancião principal, dependendo da idade. Todas essas são práticas nepotistas que desonram o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, mas infelizmente são comuns nas igrejas cristãs de hoje. Com o tempo, esses parentes do pastor passam a ter tanto poder que se tornam um grupo dominante de Elite na igreja. Qualquer pessoa da congregação que levante a voz contra alguma injustiça ou reparação entre os membros ou entre os líderes, este Grupo de Elite estará encarregado de eliminá-lo do caminho. Eu conheci uma igreja onde o Grupo Elite, composto por parentes próximos do pastor, tornou-se protetor dos interesses pessoais e ministeriais.
A consagração Espiritual prematura dos mais ricos.
Quando a lista de parentes próximos se esgota, alguns pastores se voltam para posicionar outros amigos próximos que possuem poder e influência financeira tudo com o propósito de segurar a panela pelo cabo. "Essas igrejas eventualmente se tornam clãs familiares e um negócio muito lucrativo, tal é o objetivo do nepotismo.
Aquele membro que não possue poder aquisitivo dificilmente fará parte da unção sacerdotal. Os ricos, os mais influentes, os políticos e governantes facilmente serão chamados para compor a cúpula poderosa,e o objetivo do poder é abismo puxando abismo, para sua própria manutenção o poder precisa do poder.
Algumas dicas para você identificar se sua igreja tornou-se patrimônio da família.
Como é feito a sucessão e a transferência Pastoral?.
Há pastores que, quando se sentem velhos e planejam sua aposentadoria, começam a preparar a congregação para uma sucessão de ministério pastoral. Para isso, eles têm seu sucessor pronto, que pode muito bem ser um de seus filhos ou sua esposa. E antes de morrer em muitos casos, eles já designaram um de seus filhos como quem lideraria a igreja. É evidente que para esses pastores a igreja se tornou um patrimônio pessoal que pode herdar seus filhos como se fosse uma fazenda com gado. E tudo isso os congregantes cristãos comuns daquele lugar dificilmente notarão.
NA COMPOSIÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO OFICIAL E NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO AS FAMÍLIAS DO PASTOR FUNCIONAM COMO PRIMEIROS REPRESENTANTES?
Há muitos pastores que colocam parentes próximos como primeiros na lista de documentação oficial da Igreja. Para fins de status legal perante o Ministério Público o pastor aparece como presidente da organização religiosa, em seguida, a esposa ou um dos filhos do pastor está localizado como vice-presidente, depois outro filho ou irmão é secretário do Conselho. Às vezes, para disfarçar, eles colocam outros membros que não fazem parte da família, mas é quase certo que entre os diretores, haverá um parente próximo do pastor.
Tudo isso faz parte da corrupção existente nas igrejas. O mais deplorável de tudo é que as pessoas nem sabem como sua congregação é organizada. Muitos crentes não percebem que não estão realmente se unindo em uma igreja cristã (embora esta aparentemente tenha um nome de igreja), mas é uma empresa, operada e estruturada com todas as nuances de uma empresa familiar.
A corrupção é tão evidente nessas empresas com a fachada das igrejas cristãs, que há muitos casos em que grandes doações feitas por membros ou outras pessoas são registradas, não em nome da igreja, mas em nome do pastor, da esposa ou Os filhos do pastor As doações de terra, dinheiro ou outras propriedades que as pessoas generosas dão para a "Obra" de Deus, aumentam os cofres do pastor e se tornam um acréscimo ao patrimônio da família.
A Sua igreja nomeia a PASTORA À ESPOSA DO PASTOR e os filhos do Pastor a pastor ? Isto não É APENAS UM SHOW CLARO DE NEPOTISMO ECLESIÁSTICO, MAS UMA ABERRAÇÃO DOUTRINÁRIA NEFASTA.
Muitas vezes tenho visto e ouvido que em muitas igrejas a esposa do pastor, os congregantes, a chamam de pastora. Até mesmo os próprios pastores reconhecem publicamente suas esposas. Entretanto, as seguintes perguntas podem ser feitas: A Bíblia apóia a posição de um pastor no rebanho de Deus só porque ela é a esposa do pastor? Existe um chamado ministerial ligado ao casamento? De uma perspectiva teológica, o reconhecimento pastoral é válido apenas pelo fato de ser casado com um pastor? São dons e vocações espirituais transferíveis, herdou, atribuído ou legitimado por qualquer ser humano, ou são propriedade exclusiva, emitida e autorizada pelo Espírito Santo de Deus em Sua soberania ministerial? É lícito, justo e credível, do ponto de vista escriturario reconhecer como Pastora alguém que não tenha sido diretamente chamados por Deus, só porque o pastor da igreja local diz?
É louvável e natural que todas as igrejas atribuam valores a figura feminina mas não a um lugar de destaque que Deus não designou ou autorizou, estão cometendo uma grave aberração em questões de doutrina e atacando a soberania e a própria ordem de Deus. Não apenas refletem uma ignorância supina no contexto das credenciais do chamado ministerial, de acordo com as Escrituras, mas imprudentemente estão distribuindo funções de autoridade e poder àqueles que não receberam o chamado ou aprovação de Deus para realizar a delicada função pastoral. O acima mencionado é outra evidência de um suspeito nepotismo nas igrejas cristãs. Aquelas mulheres que, sem reivindicar o chamado divino, se proclamam pastorinhas, ou aceitam que os outros dizem que são pastoras só porque são esposas de um pastor, estão usurpando funções e queimando um estranho incenso, que o Senhor nunca lhes ordenou.
Não podemos duvidar que as esposas e filhos de pastores tenham algumas habilidades naturais ou dons espirituais. Eles podem exercer essas virtudes para apoiar o ministério para a glória de Deus. Contudo, devemos esclarecer, com profunda convicção, que uma coisa é servir a Deus e ao trabalho como uma ajuda ministerial adequada e outra bem diferente é assumir uma função pastoral.
Há pastores que necessariamente querem elevar suas esposas e filhos,parentes e amigos colocando-os em importantes posições de liderança dentro da igreja sem levar em conta se eles terão habilidades espirituais para desempenhar tais funções. Muitas vezes acontece que a igreja não valorizam o membro que é temente a Deus e espiritualmente maduro e capaz de ocupar funções importantes, como presidente , tesoureiro, secretário, coordenador, etc.,o pastor não faz a devida reflexão de que porque Ele necessariamente quer que sua esposa, filhos ou parentes lidere essas posições. O pano de fundo em muitos desses casos é que o pastor quer manter o poder e o controle, por isso fará todo o possível para colocar seus consanguíneos nas posições estratégicas de liderança na igreja. Tudo isso é uma forma malévola de nepotismo.
Concluo dizendo que O nepotismo é uma estratégia degradante que revela até que ponto os níveis de corrupção atingiram as igrejas que afirmam representar Jesus Cristo. Jesus Cristo detesta ambições pelo poder dos seres humanos e pela busca da glória e supremacia humanas. Mas ele odeia, além disso, a busca de colocação em posições importantes para nossa família, apenas para presumir ter domínio. Quando a mãe de Tiago e João se aproximou dele pedindo de joelhos uma posição de destaque para seus dois filhos no reino vindouro, Jesus respondeu: "Você não sabe o que você está pedindo" (Mateus 20:22). Naquela mesma ocasião, quando Jesus percebeu que as ambições de poder estavam cegando a mente de seus apóstolos, ele os chamou de lado e lhes disse:
Como sabem, os governantes das nações oprimem os súditos e os altos oficiais abusam de sua autoridade.26 Mas entre vós não deve ser assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós deve ser seu servo, 27 e quem quiser ser o primeiro deve ser escravo dos outros, 28 assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos "(Mt 20, 25-28). Com esta frase: "Mas entre vós não deve ser assim", Jesus está marcando os limites que devem existir entre os cristãos em relação ao mundo. Para Jesus, a busca de poder e dominação é tão condenável quanto o interesse descontrolado de colocar nossos parentes (nepotismo) em posições estratégicas de poder apenas para garantir um futuro promissor e nos ancorar a este mundo.
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